Dou por mim ao inicio da semana já a arfar de cansaço, é o acumular de um mês diferente, de um mês em que o Pai Little está com sobrecarga de horário o que o faz chegar a casa nunca antes das 20.30h e trabalhar ao sábado. De um mês que a barriga já começa a dar sinal e já se manifesta bastante, parece que tenho uma montanha russa dentro de mim que de minuto a minuto está a pôr moeda. De um mês que as viroses não estão dar tréguas, de um mês frio e feio. De um mês que carrego as compras sozinhas para casa, que vou buscar o little à escola já bem tarde, que dou o jeito à casa, que faço o jantar, que dou banho ao little e que espero ansiosamente pela chegada do pai Litte....
Um mês que me tem feito pensar em duas coisas, nas mães solteiras, naquelas que diariamente só contam com esforço delas, que sabem que as tarefas do dia a dia não vão ser partilhadas, que o final de um dia de trabalho não é sinal de descanso, que as birras têm que se aturar sem partilhar, que no final da noite ainda há sempre qualquer coisa por fazer. Parabéns a essas mães, que continuam, que não desistem e que sorriem para os seus filhos apesar do cansaço.
Mas sabem em quem mais tenho pensado, nas outras mães, aquelas que não são solteiras, aquelas que tem um marido, um companheiro, um pai presente e QUE NÃO FAZEM NADA. Aquelas mães que pensam contar com o apoio de um outro, que pensam ter alguém em casa quando chegam do trabalho, que pensam que pelo menos o jantar pode estar adiantado, a cama pode estar feita, pode ter dado banho aos miúdos, que pode ter uma surpresa para ela, que a pode receber à porta com um beijo, que pode dizer tive saudades tuas, amo-te....Conseguem imaginar o que é ser o mãe assim? Ser mulher assim? Será preferível ser mãe solteira? Será preferível ser mulher solteira?
E porque penso nisto, porque raios me apartam se eu não sou uma mulher e mãe sortuda. E como se costuma dizer, só quando não tens é que sentes falta, e este mês tenho sentido muito a falta do meu homem, do pai dos meus filhos :) porque me sinto abençoada por ter um homem que é homem e pai como sempre desejei, não como desejo todos os dias, porque todos temos dias menos bons, mas sim este é um orgulho, é o meu homem. Quero acreditar que há mais por aí assim, mas também sei que há muitos que não o são, por isso hoje o meu pensamento as minhas palavra de força é também para essas mulheres e mães que lutam todos os dias para que o amor delas se torne o homem e o pai que desejam.
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